Fim.


Ele segue sem rumo, desnorteado!...
Perdido no tempo ainda é criança
Na memória há a menina de trança!...
Na condição de réu, fica calado.


O poeta morreu desesperado...
Deixou, de vez uma eterna aliança;
Foram se os sonhos e as esperanças;
Tudo ficou no arquivo do passado.


Um dia chegou com jeito de gana!
Pensou que seu mundo era só chama;
Quis abrir os arquivos da memória...


A vida mostra os desenganos,
Tudo se perde ao corroer dos seus anos,
A morte do poeta marca a história!...


Machado de Carlos

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O começo de um fim


Por que choras a morte
querido poeta,
a historia de um poeta
não tem fim.
Ele nasce com sensibilidade
aguçada e avançada,
vê os acontecimentos
sob prismas diferentes,
canta os contos em
forma de versos,
as rimas dão vida
aos personagens,
um triste fato torna-se
alegre no seu descrever,
um lindo amor fica
em clima nostálgico.
Tudo , o poeta
consegue transformar...
O que lhe vai na alma,
o seu próprio viver,
seus sonhos e desalentos,
sua lembranças guardadas
suas frustrações mascaradas...
Não é apenas um amor malogrado
que será capaz de acabar
com o seu sentimentalismo.
Outros sonhos virão,
outro amor chegará
e o levará adiante...
Mas se a morte traiçoeira.
bater a sua porta e ,o levar
desta para o outra vida,
nem assim sua passagem
poderá será apagada
da história do mundo.
Seus escritos aqui ficarão,
e o farão sempre lembrado.
Mas ao passar para o lado de lá
a alma do poeta estará viva
e logo começará a poetar...
Quem nasceu poeta,
poeta sempre será.


Marilena Basso