Trovas
de Mães
Dia das
Mães!...Alegrias
Das mais puras, das mais belas!...
Mas é preciso saber
O dia que não é delas.
O Nosso berço no mundo,
Sem que ninguem o defina,
É um segredo entre a mulher
E a Providência Divina
Mãe possue onde apareça
Dois títulos a contento:
Escrava do sacrificio,
Rainha do sofrimento
Mulher quando se faz mãe,
Seja ela de onde for,
Por fora é sempre mulher,
Por dentro, é um anjo de amor.
Maternidade na vida,
Que o saiba quem não souber,
É uma luz que Deus acende
No coração da mulher.
Coração de mãe parece,
No lar em que se aprimora,
Padecimento que ri,
Felicidade que chora.
Pela escritura que trago,
Na história dos sonhos meus,
Mãe é uma estrela formada
De uma esperança de Deus.
Quantas mães lembram roseira!
Quantos filhos rosas são!...
Quanta rosa junto à festa!
Quanta roseira no chão!...
Delfina
Benigna da Cunha
Psicografia de Francisco Candido Xavier
Do livro : Trovas do outro mundo ( pgs 31 a 33)
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