É Natal

Ë Natal...de pólo a pólo
No Planeta em que resido.
Do céu estrelado ao solo
Te louvam Jesus querido.

É Natal...quanta beleza
Toda a Terra é primavera.
Do trono da natureza
aos sóis, de esfera em esfera.

É Natal. o mundo se engalana
Na exaltação da alegria,
Doa arranha-céu à choupana
Glorificam a estrebaria.

É Natal...sopra o vento de mansinho
Em cantigas de ninar,
Canta feliz o passarinho
Na ternura de seu lar.

É Natal... o céu envolve a terra
Nos esplendores da luz
O homem esquece a guerra
E quem sofre agradece a cruz

É Natal, em todo o Universo ressoam
Doces cânticos de louvor
Tudo ama, esquece e perdoa
Neste teu dia, oh, Senhor.

É Natal...quanta esperança
para a pobre humanidade,
Do ancião à criança
Brilha a luz da caridade.

É Natal...estou feliz e contente
E renovado afinal,
Mestre, obrigado eternamente
Pois me salvaste do mal



Poesia escrita enquanto ainda encarnado por
Jerônimo Mendonça Ribeiro.

Texto retirado do livro "O Gigante deitado"