Céu e Mar
Machado de Carlos
... E ela veio! Do Sublime azul
do Céu!...
Estático, e, ao som do seu
cantar
pude ver sua imagem no meu mar,
tresloucado, nas marés... Ao léu...
Seu semblante; – um pote de raro
mel!...
Inexplicavelmente a delirar
sorri... E naveguei no verbo
amar!...
Silente - beijei seus lábios de
mel!...
Enfim, chegou o fim da ventania!
Renasci noutro corpo... Novo dia!...
Ela abriu portas... Ela é a
mensagem!...
Distante posso sentir seu
perfume
que na escuridão serve de lume;
renovado, respiro nova aragem!...
Ribeirão Preto,
21 de dezembro de 2006.
2h14 min.
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